Se pensar fosse caro começaríamos a valorizar e deixaríamos de cometer erros fúteis.















quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Náuseas em uma sociedade moribunda

Nas causas freqüentes da vida  observam-se o comportamento humano diante um âmbito social onde coabitam diferentes estilos de vida, cultura, tradição, personalidade e inúmeras outras diferenças; observam-se também as tantas diferenças onde podemos até dizer que existe sim, uma convivência com etnias singulares que cada indivíduo carrega, e cada um desses as aplica diariamente em um cotidiano qualquer.
Acidentes de percurso, como se o nosso dia-a-dia fosse uma longa viagem, onde aprenderíamos lidar com todos esses tipos de etnias singulares e a esquadrinhar até o mínimo detalhe e nos espantaríamos percebendo que apesar da distância, alcançar um ao outro não seria impossível, perceberíamos que o vulgar nunca deixou de ser vulgar, que as vistas tem vários pontos e os pontos procedem de argumentos, as vezes fatos ou quem sabe sonhos. Que o concreto é algo realmente sólido e que os provérbios populares e as expressões engenhosas provem de metáforas do nosso viver diário.
Que a pobreza não é um estado físico e nem financeiro e sim psíquico, é a nossa mente que desenvolve nosso ser, ou seja, nós mesmos que decidimos que seremos ou quem nos tornaremos, lendo livros de auto-ajuda recusando o contato direto com nosso próximo, sim nosso próximo, não aquele que comparte os mesmos ideais, mas sim aquele que provêm de uma etnia inteiramente distinta que para nós não passa de um “pobre coitado”
Discussões fúteis que substituem o certo pelo errado, o valor como característica secundária em uma sociedade doentia, em que o pluralismo nunca exerceu seu aspecto tão negativo como exerce em cada “grupinho” nos quais perderam a arte de viver e hoje inumam o próprio presente em um jardim sepulcral onde as flores são substituídas por coloridos anti-depressivos, e as tarjas pretas cultivam uma cultura em luto, a medicina pejorativa alimenta aos adictos em acalmar-se, obcecados pela paz de um sono mal praticado. Em decadência observa a sociedade sua silenciosa implosão e quase sem reação entrega-se em malevolência a uma leviana realidade em que as equações do desenvolvimento social e da vida nunca obterão resultados, ou seja: “Que solução escrota!”

2 comentários:

  1. Mais complicado que um estado de miseria é uma mente miseravelmente pobre. Mentes pobres definham a alma, que por sua vez afetam o corpo e vai matando lentamente. Legal o texto...sigamos.

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